REFORMA PREVIDENCIÁRIA X REFORMA TRABALHISTA

A reforma trabalhista veio primeiro, no final de 2017, sob o pretexto de criar novos empregos para toda a classe de trabalhadores. Mas, o que realmente ocorreu, foi exatamente o oposto. Houve redução dos postos de trabalho com diminuição da qualidade do emprego.
A reforma trabalhista trouxe aumento do desemprego, que chegou a 12,7% em abril de 2019, atingindo 13,4 milhões de pessoas.
Também elevou o número de pessoas que trabalham sem carteira assinada que já atinge mais de 11 milhões de brasileiros.
O resultado da reforma trabalhista foi o empobrecimento da população, com aumento da desigualdade social, com os ricos, cada vez mais ricos e o pobres conduzidos à escassez de recursos e trabalho formal.
Diante desse retrocesso produzido pela reforma trabalhista e da falta de geração de empregos o governo reagiu afirmando que a culpa é da crise econômica e que a criação dos novos empregos só virá com a reforma de previdência.
A reforma da previdência não produzirá aumento no número de empregos ou melhora nas condições de trabalho, pelo contrário, novamente irá prejudicar a parte mais fraca dessa corda – os trabalhadores que sempre ajudaram a construir a nação.
O projeto do governo de reforma da previdência social só pretende a retirada de direitos consagradas na constituição e novamente a precarização dos direitos sociais.
Mais uma vez as reformas que só pretendem afastar direitos dos trabalhadores, têm como objetivo ajudar os grandes grupos econômicos, como já realizado pela reforma trabalhista.
As mudanças previstas na PEC da reforma previdenciária só irão ampliar a desigualdade social provocada pela reforma trabalhista e não trará a pretendida economia que o governo tanto alega ser necessária.
A lição que fica é sempre a de que em momentos de crise econômica o governo se aproveita para retirar direitos sociais consolidados em detrimento das classes mais necessitadas.
Só que dessa vez as reformar produzirá efeito muito grave em toda a população mais necessitada, com resultado que será o empobrecimento, sem qualquer esperança na geração de novos postos de trabalho ou mesmo melhorias das condições de trabalho.

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